Olá, amigo
leitor!
Vocês já
perceberam que hoje em dia não existe mais o casamento duradouro? Sim aquele
igual ao dos seus avós, que só acabava com a morte do cônjuge.
Hoje,
aparentemente o viúvo(a) é a pessoa que morreu e está no cemitério.
A vida está muito pra frente ou moderninha demais como dizia minha vó Zélia.
Acredito que
este comportamento vem da falta de base do relacionamento familiar, resultado
da ineficácia do treinamento do casal, isso mesmo treinamento como numa escola.
Antigamente
no Japão existia até uma escola para noivas, que tinham a responsabilidade de
educar as futuras senhoras nos afazeres domésticos, administração do lar e dos
filhos.
Já o homem
era treinado desde criança para assumir parte financeira e proteção do lar,
afinal ele nasceu para isso.
Como podemos
ver, cada um tinha seu afazeres e responsabilidades, o foco naquela época era
ser o mais perfeito possível.
A casa era o
centro da sociedade, existia uma referência para as futuras gerações, quem se
separava com certeza estava na boca do povo, era um verdadeiro escândalo.
Mostrando
para a sociedade que seus pais não os educaram direito.
Hoje em dia
as pessoas casam, mas qual o sentido que darão ao seu casamento?
Se não der
certo separam, brigam muitas vezes por motivos fúteis, existem também as
disputas de quem ganha o salário mais alto, quem é mais bem sucedido e por aí vai...
Será que
este casal entende qual a finalidade da junção de duas almas que se tornam uma?
Quando
conheci minha esposa Ana Paula, não sabia nada do que consistia o casamento,
não imaginava o quanto iria aprender junto com ela, sobre o que é o verdadeiro relacionamento
entre marido e mulher.
A vida nos
ensinou a superar obstáculos financeiros, problemas de relacionamento do casal
e principalmente a ganhar o jogo de cintura com questões de trabalho e
relacionamento familiar.
Mas
recebemos um conselho maravilhoso da minha sogra com relação a superação das divergências do casal.
Nunca dormir
separado, este ensinamento foi perfeito e colocado em prática muitas vezes,
obrigado D. Rita minha amada sogra.
Como vocês
poder observar a vida é um eterno aprendizado, com muitos altos e baixos, uma
verdadeira montanha russa, até com direito a curvas acentuadas e perigosas.
Com relação
a parte financeira do casamento uma pessoa que foi importante na minha
formação foi meu avô Carlos, sempre me espelhei nele a forma de administrar o
dinheiro, não conheci até hoje alguém que controlasse pelo canhoto do talão de
cheque o quanto tinha na conta do banco, e as moedas então enfileiradas e
embrulhadas no papel com o valor exato para ser trocado em cédula na padaria
perto da casa em que ele morava em Santana.
Tenho muitas
saudades das nossas conversas à respeito da vida e o quanto ele me cobrava para
não adquirir dívidas na vida que não pudesse pagar.
Quando ele
partiu para o céu, acho que um pouco de mim partiu junto, pois nunca mais
conversei sobre a vida com mais ninguém de forma tão profunda como naquele
tempo, ele era uma pessoa fantástica e amado por todos.
É caro
leitor, temos que ter referências na vida de pessoas que tiveram sucesso no
relacionamento familiar ou mesmo que superaram juntos, como casal, todas as
dificuldades, sabemos que ninguém é perfeito, mas temos que ter a disposição de
melhorar sempre.
Sucesso
nesta empreitada, até a próxima.
gostei do artigo. o autor, no caso você passou para mim a imagem de uma pessoa boa e do bem. excelente caráter. boas ideias, bons pensamentos.Obrigada pelo o que me ensinou.
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