20 de agosto de 2014

Administração para o sucesso familiar


Olá, caro Leitor!


Neste mês falaremos sobre administração para o sucesso familiar, com certeza um assunto que interessa a todos, afinal queremos que todos os nossos descendentes perpetuem o sucesso da família, não é mesmo?
Mas, afinal, como a sua família reconhece o sucesso? 
Alguns poderiam  expressar da seguinte forma, minha família reconhece que ter sucesso é ter dinheiro e posses, outros diriam, dinheiro não é tudo, meus familiares são muitos amorosos e somos unidos, isso sim é ter sucesso, outros nem exemplos possuem, sua família está completamente destruída e nem sabem como seria possível ter sucesso na sua família tão desequilibrada e desunida.
Como podemos ver, cada um tem seus desafios na vida, mas...

Uma dica que sempre dou é que se Deus nos deu esta família é porque ele conta com você para fazer a diferença, ajude seus familiares a desenvolver um novo sentido e atingir o merecido e almejado sucesso.
A caminhada é dura e cheia de pedras no caminho, mas a vida é para ser vivida com desafios e metas para atingir e vencer.


Você caro leitor, já deve ter ouvido falar de uma ferramenta de administração chamada Balanced Scorecard , pois é, essa mesma, que na empresa que você trabalha é utilizada para medir desempenhos dos funcionários e das áreas, um verdadeiro dedo duro da má gestão empresarial e temida por todos, mas que se bem utilizada faz crescer qualquer empresa e imagina o que faria pelo sucesso das famílias.
Esta ferramenta de controle que foi criada por dois professores de Harvard, Norton e Kaplan, esses dois mestres nos ensinaram que tudo que esta sob controle tem grandes chances de dar certo.
No meio empresarial ela atua em quatro importantes itens: Finanças/Clientes/Processos Internos/Aprendizado e Crescimento.
Mas, você sabia que ela poderia ajudá-lo na administração e sucesso da sua família, sabe como?

No caso de gestão familiar, poderíamos criar os devidos itens: Finanças/Processos Externos de Parentes/Processos Internos da Família/Aprendizado e Crescimento da Família.

Como você pode ver existe sim um método, mas que as pessoas não conhecem, pois seus pais que eram seus exemplos também não tinham conhecimento, mas que a partir de agora, vamos desmistificar e implantar na nossa família.


Assim, como em uma empresa existe uma preparação e estágios de execução que devem ser implantados, monitorados e corrigidos ao longo do processo, para que as metas sejam atingidas e os resultados almejados aconteçam, então vamos a eles.
Na fase de implantação deste novo plano de ação familiar, o pai como responsável da família tem que junto com sua esposa fazer um diagnóstico familiar e verificar pontos de melhoria dos processos internos e externos já existentes, com isso, ver qual a melhor forma de orientar seus subordinados, no caso, filhos e colaboradores da casa, pois serão diretamente impactados com o sucesso dos processos e melhorias dos aprendizados.

Lembre-se que todos devem ser envolvidos e responsabilizados pelo sucesso ou insucesso dos processos, com essa postura todos trabalharão para si e para o sucesso da equipe, no caso familiares e colaboradores.

O chefe da equipe, no caso o Pai, tem que ser um líder que assume os erros e acertos dos envolvidos, sempre orientando cada colaborador para que ele atinja a meta proposta, caso a meta não seja atingida ele não deve esbravejar ou mandar se virar e sim verificar o que deu errado, aprender com o erro e reorientar o colaborador da equipe, fazendo-o atingir a meta no próximo mês, com isso, ele aprende como fazer a gestão de pessoas, gestão de problemas e o principal, ganha o respeito de todos.

Nos processo externos com relação aos familiares, ter sempre em mente o bom senso de ser a pessoa que todos podem contar nos momentos mais difíceis de suas vidas, porém  nunca atrapalhando seu desenvolvimento, pois, a pessoa que pede ajuda também tem que crescer e aprender a sair das situações que a vida lhe impôs.

Nesses casos a política da boa vizinhança é sempre bem-vinda.

No aspecto financeiro da família fazer uma avaliação da situação atual, verificando os maiores gastos, quais os motivos que levam ao desequilíbrio das finanças, criar um plano de ação que envolva cada elemento da família, para que se sinta responsável em atingir a meta global, fixada pelo chefe da família, como exemplo, pode ser a saída do vermelho do cartão de crédito que é usado nas compras do supermercado.

Trabalhe com sua equipe com tabelas e gráficos, esta é a melhor forma de manter as pessoas informadas do alcance das metas mensais para atingir o objetivo anual que foi idealizado no começo do processo.


Caro leitor, todo treinamento irá fortalecer o aprendizado e crescimento nas relações com seus familiares, criando um sentimento de responsabilidade com todos os envolvidos e desenvolvendo um trabalho em equipe.

Sucesso a todos os seus familiares.






1 de agosto de 2014

O quanto você inova para continuar atraente no mercado de trabalho?



Imagine que você é um produto e fosse se vender no mercado, em qual estágio do ciclo de vida do produto você estaria?

Você se contrataria para trabalhar na sua empresa?

Lembrando que o ciclo de vida do produto é: introdução, crescimento, maturidade e declínio.

Vejo que poucas pessoas utilizam a inovação na carreira como forma de se manter motivada com a vida, afinal, a melhoria contínua tem que ser um processo natural hoje em dia.

A vida profissional é muito dinâmica e competitiva, empreender e inovar são posturas que existem não só para o desenvolvimento das empresas, mas para as pessoas também, e as pessoas tem que ter consciência e colocar em prática.

Iniciaremos o nosso texto na fase de crescimento, onde neste processo você incrementa a melhoria quebrando paradigmas, nesta fase você faz a mudança constantemente e estabiliza o processo melhorando seu desempenho no dia a dia, quando se quebra novamente o paradigma e partimos para um novo degrau buscando a melhoria contínua.

Quando você atinge a maturidade profissional, você percebe uma desaceleração no seu crescimento profissional, isto é sentido porque você começa a sentir uma certa resistência entre os colegas que aparentemente já não apoiam tanto seu nome para alguns cargos de liderança, você começa a perceber que até sua motivação começa a mudar também.

Neste momento você tem que pensar de forma estratégica e começar a rever alguns conceitos na vida e na profissão.

Na minha vida de professor presenciei muito estes momentos na vida de diversos alunos que estudavam comigo, eles faziam novos cursos com o intuito de modificar um pouco o rumo profissional ou até mesmo pensando em uma mudança radical de carreira.

Tive também a oportunidade de ver e acompanhar a aposentadoria de muitas pessoas que após algum tempo reiniciaram sua vida profissional começando aparentemente do zero para uma nova carreira brilhante.

É muito gratificante ver como o instinto de auto sobrevivência do ser humano impulsiona seu crescimento, não deixando entregar os pontos nos momentos mais críticos da vida, forçando-o sempre a se reinventar com mais rapidez e vontade de vencer, afinal ele está competindo sempre com novas gerações com comportamentos mais agressivos e dinâmicos bem diferentes do que o seu.

São nessas pessoas que a juventude tem que ter como exemplo para seguir em frente e não achar que a vida acaba tão cedo após atingir um alto cargo na empresa.

Antigamente as pessoas não tinham tanto acesso as informações, as promoções no emprego, muitas vezes demoravam décadas de muito esforço e aprimoramento constante, quando atingiam seus objetivos, ficavam felizes e a vida tinha mais sentido, hoje infelizmente as coisas acontecem muito mais rápido e parece que o ser humano não vibra mais com as suas conquistas, apenas conquista e pensa em como vai atingir a próxima etapa da vida.

Com esta postura, a vida com o tempo começa a perder o sentido, e aí...

É nesse momento que se inicia a curva do declínio profissional e pessoal, as pessoas acham que tudo será eterno e sem sentido e não precisa inovar, como não planejaram sua vida profissional, com certeza também não planejam sua vida fora do mercado de trabalho, não fazem investimentos fortes que sustentem suas vidas na aposentadoria, são tão viciadas no trabalho que entram em depressão com a falta do que fazer e não buscam uma nova atividade que poderia dar novo sentido a sua existência.

Como sempre um livro que eu indico é “O Feitiço das Organizações”, da autora Maria Aparecida Rhein Schirato, editora Atlas, este livro é bem interessante, mostra o que acontece com o profissional que não planeja sua vida fora da empresa.

É caro leitor, temos sempre que inovar nosso jeito de viver e constantemente pensar no que fazer quando a aposentadoria chegar, não deixe de pensar em novas possibilidades de fazer um novo caminho e reconstruir um novo destino mais vibrante e alegre.



Boa sorte e sucesso.