1 de agosto de 2014

O quanto você inova para continuar atraente no mercado de trabalho?



Imagine que você é um produto e fosse se vender no mercado, em qual estágio do ciclo de vida do produto você estaria?

Você se contrataria para trabalhar na sua empresa?

Lembrando que o ciclo de vida do produto é: introdução, crescimento, maturidade e declínio.

Vejo que poucas pessoas utilizam a inovação na carreira como forma de se manter motivada com a vida, afinal, a melhoria contínua tem que ser um processo natural hoje em dia.

A vida profissional é muito dinâmica e competitiva, empreender e inovar são posturas que existem não só para o desenvolvimento das empresas, mas para as pessoas também, e as pessoas tem que ter consciência e colocar em prática.

Iniciaremos o nosso texto na fase de crescimento, onde neste processo você incrementa a melhoria quebrando paradigmas, nesta fase você faz a mudança constantemente e estabiliza o processo melhorando seu desempenho no dia a dia, quando se quebra novamente o paradigma e partimos para um novo degrau buscando a melhoria contínua.

Quando você atinge a maturidade profissional, você percebe uma desaceleração no seu crescimento profissional, isto é sentido porque você começa a sentir uma certa resistência entre os colegas que aparentemente já não apoiam tanto seu nome para alguns cargos de liderança, você começa a perceber que até sua motivação começa a mudar também.

Neste momento você tem que pensar de forma estratégica e começar a rever alguns conceitos na vida e na profissão.

Na minha vida de professor presenciei muito estes momentos na vida de diversos alunos que estudavam comigo, eles faziam novos cursos com o intuito de modificar um pouco o rumo profissional ou até mesmo pensando em uma mudança radical de carreira.

Tive também a oportunidade de ver e acompanhar a aposentadoria de muitas pessoas que após algum tempo reiniciaram sua vida profissional começando aparentemente do zero para uma nova carreira brilhante.

É muito gratificante ver como o instinto de auto sobrevivência do ser humano impulsiona seu crescimento, não deixando entregar os pontos nos momentos mais críticos da vida, forçando-o sempre a se reinventar com mais rapidez e vontade de vencer, afinal ele está competindo sempre com novas gerações com comportamentos mais agressivos e dinâmicos bem diferentes do que o seu.

São nessas pessoas que a juventude tem que ter como exemplo para seguir em frente e não achar que a vida acaba tão cedo após atingir um alto cargo na empresa.

Antigamente as pessoas não tinham tanto acesso as informações, as promoções no emprego, muitas vezes demoravam décadas de muito esforço e aprimoramento constante, quando atingiam seus objetivos, ficavam felizes e a vida tinha mais sentido, hoje infelizmente as coisas acontecem muito mais rápido e parece que o ser humano não vibra mais com as suas conquistas, apenas conquista e pensa em como vai atingir a próxima etapa da vida.

Com esta postura, a vida com o tempo começa a perder o sentido, e aí...

É nesse momento que se inicia a curva do declínio profissional e pessoal, as pessoas acham que tudo será eterno e sem sentido e não precisa inovar, como não planejaram sua vida profissional, com certeza também não planejam sua vida fora do mercado de trabalho, não fazem investimentos fortes que sustentem suas vidas na aposentadoria, são tão viciadas no trabalho que entram em depressão com a falta do que fazer e não buscam uma nova atividade que poderia dar novo sentido a sua existência.

Como sempre um livro que eu indico é “O Feitiço das Organizações”, da autora Maria Aparecida Rhein Schirato, editora Atlas, este livro é bem interessante, mostra o que acontece com o profissional que não planeja sua vida fora da empresa.

É caro leitor, temos sempre que inovar nosso jeito de viver e constantemente pensar no que fazer quando a aposentadoria chegar, não deixe de pensar em novas possibilidades de fazer um novo caminho e reconstruir um novo destino mais vibrante e alegre.



Boa sorte e sucesso.

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