Imagine que
você é um produto e fosse se vender no mercado, em qual estágio do ciclo de
vida do produto você estaria?
Você se
contrataria para trabalhar na sua empresa?
Lembrando
que o ciclo de vida do produto é: introdução, crescimento, maturidade e declínio.
Vejo que
poucas pessoas utilizam a inovação na carreira como forma de se manter motivada
com a vida, afinal, a melhoria contínua tem que ser um processo natural hoje em
dia.
A vida
profissional é muito dinâmica e competitiva, empreender e inovar são posturas
que existem não só para o desenvolvimento das empresas, mas para as pessoas
também, e as pessoas tem que ter consciência e colocar em prática.
Iniciaremos
o nosso texto na fase de crescimento, onde neste processo você incrementa a
melhoria quebrando paradigmas, nesta fase você faz a mudança constantemente e
estabiliza o processo melhorando seu desempenho no dia a dia, quando se quebra
novamente o paradigma e partimos para um novo degrau buscando a melhoria
contínua.
Quando você
atinge a maturidade profissional, você percebe uma desaceleração no seu
crescimento profissional, isto é sentido porque você começa a sentir uma certa
resistência entre os colegas que aparentemente já não apoiam tanto seu nome
para alguns cargos de liderança, você começa a perceber que até sua motivação
começa a mudar também.
Neste
momento você tem que pensar de forma estratégica e começar a rever alguns
conceitos na vida e na profissão.
Na minha
vida de professor presenciei muito estes momentos na vida de diversos alunos
que estudavam comigo, eles faziam novos cursos com o intuito de modificar um
pouco o rumo profissional ou até mesmo pensando em uma mudança radical de
carreira.
Tive também
a oportunidade de ver e acompanhar a aposentadoria de muitas pessoas que após
algum tempo reiniciaram sua vida profissional começando aparentemente do zero
para uma nova carreira brilhante.
É muito
gratificante ver como o instinto de auto sobrevivência do ser humano impulsiona
seu crescimento, não deixando entregar os pontos nos momentos mais críticos da
vida, forçando-o sempre a se reinventar com mais rapidez e vontade de vencer,
afinal ele está competindo sempre com novas gerações com comportamentos mais
agressivos e dinâmicos bem diferentes do que o seu.
São nessas
pessoas que a juventude tem que ter como exemplo para seguir em frente e não
achar que a vida acaba tão cedo após atingir um alto cargo na empresa.
Antigamente
as pessoas não tinham tanto acesso as informações, as promoções no emprego,
muitas vezes demoravam décadas de muito esforço e aprimoramento constante, quando
atingiam seus objetivos, ficavam felizes e a vida tinha mais sentido, hoje
infelizmente as coisas acontecem muito mais rápido e parece que o ser humano
não vibra mais com as suas conquistas, apenas conquista e pensa em como vai
atingir a próxima etapa da vida.
Com esta
postura, a vida com o tempo começa a perder o sentido, e aí...
É nesse
momento que se inicia a curva do declínio profissional e pessoal, as pessoas
acham que tudo será eterno e sem sentido e não precisa inovar, como não
planejaram sua vida profissional, com certeza também não planejam sua vida fora
do mercado de trabalho, não fazem investimentos fortes que sustentem suas vidas
na aposentadoria, são tão viciadas no trabalho que entram em depressão com a
falta do que fazer e não buscam uma nova atividade que poderia dar novo sentido
a sua existência.
Como sempre
um livro que eu indico é “O Feitiço das Organizações”, da autora Maria
Aparecida Rhein Schirato, editora Atlas, este livro é bem interessante, mostra
o que acontece com o profissional que não planeja sua vida fora da empresa.
É caro
leitor, temos sempre que inovar nosso jeito de viver e constantemente pensar no
que fazer quando a aposentadoria chegar, não deixe de pensar em novas
possibilidades de fazer um novo caminho e reconstruir um novo destino mais
vibrante e alegre.
Boa sorte e
sucesso.
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